Resumo:
A Igreja tornou-se uma das maiores detentoras de terras e poder político. Em 1542,
o Papa Paulo III instituiu o Santo Ofício como corte suprema de resolução de todas
as questões ligadas à fé e à moral. O Santo Ofício no Brasil foi aos moldes da
Inquisição Portuguesa. Tal ato se fazia necessário para fazer frente à Reforma
Protestante que se alastrava pela Europa. Sendo assim, o objetivo desse trabalho
sintetiza as ações do Tribunal do Santo Ofício, na Capitania da Paraíba. A trabalho
foi realizado a partir de pesquisa bibliográfica, segundo Pradanov e Freitas (2013)
este tipo de pesquisa é elaborada a partir de material já publicado, onde o
pesquisador está em contato direto com todo material já escrito sobre o assunto da
pesquisa. Sendo assim, o trabalho foi baseado a partir dos estudos de VAIFAS
(2011); NOVINSK (2001); MOTT (1999) BARROS (1999) ASSIS 92014).
Tradicionalmente a visitação dos tribunais de julgamentos da Igreja, na Paraíba
obteve lucros com o confisco de bens, tanto de cristãos-novos, quanto do povo em
geral, os quais contribuíram com a colonização. Assim, como tantas outras
Capitanias do Brasil, a Paraíba sofreu invasões, a exemplo da Francesa e
Holandesa. Os crimes sofridos foram relacionados à sodomia, bigamia, blasfêmia,
suspeita de judaísmo, feitiçaria, libertinagem e proposições heréticas. Portanto,
pode-se dizer que houve investigação na vida social e moral da população no
período citado, além de insegurança social de todos os povos não praticantes do
Cristianismo, bem como dos próprios católicos. A igreja católica foi movida por
desejos terrenos, por ambição e lucros fáceis.
Descrição:
ARRUDA, S. T. de. Considerações gerais sobre a presença da inquisição na
capitania real da Paraíba, no século XVI. 2017. 23f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2017.