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Sabe-se que a questão da avaliação por si só já é tema de debates calorosos
quanto a sua valia como elemento qualificativo do ensino/aprendizagem,
quando aliamos a isto o tema avaliação da produção textual, tem-se então um
verdadeiro embaraço avaliativo. Nesse sentido, este trabalho vem mostrar
como os professores do ensino médio avaliam a produção textual de seus
alunos. Sendo, esse, um tema que gera divergências, visto que não sabendo
quais elementos devem ser observados no texto, acaba-se por priorizar
aspectos gramaticais e lexicais. Assim, o objetivo desse trabalho é mostrar que
há pontos mais interessantes e construtivos no que tange à produção e à
revisão dos textos. Para tal fim, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em
torno da avaliação no ensino de Língua Portuguesa e mais precisamente da
produção textual, fazendo uso das contribuições (análises e reflexões) de
grandes pesquisadores dessa área, tais como: Antunes (2009), Koch (2006),
Buzen (2006), dentre outros. A partir dessas discussões teórico-metodológicas,
percebeu-se que os professores devem se preocupar com os procedimentos
anteriores e posteriores à escrita, pois antes de haver a produção textual são
necessárias pesquisas, debates, ou qualquer outra forma de interação, para
que os alunos adquiram o conhecimento necessário à elaboração de um texto;
já na revisão dos mesmos, os professores devem fazer comentários precisos e
claros, a fim de oportunizar ao aluno uma percepção de pontos que devem ser
alterados, e ainda proporcionar uma reescritura textual. A avaliação deve ser
multidimensional, ou seja, deve considerar não apenas os elementos
gramaticais, mas também os elementos da textualidade. |
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