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O Maior São João do Mundo, festejo junino que acontece na cidade de Campina Grande, promove 30 dias de festa, que recebe grandes atrações e busca atrair o mais variado público. Por ser um evento prestigiado por pessoas de diferentes culturas e classe social, disponibiliza de espaços distintos para o variado público. Nesse contexto, a pesquisa foi desenvolvida com base na análise da segregação social e nos territórios existentes no local da festa. Durante a pesquisa de Campo os colaboradores que responderam à entrevista afirmaram ser notória a concentração de grupo de pessoas que se reúnem em áreas especificas, com o sentimento de pertencimento, fazendo daqueles espaços seus territórios. Também observaram que o Parque do povo é dividido em área da elite econômica, que recebe os melhores atendimentos. E a área da classe de baixa renda, vista como espaço marginalizado e que oferece perigo para a segurança dos demais, a exemplo da Pirâmide. Desde os primórdios da criação do Parque do Povo para a realização do evento, já se havia a intenção de separar área mais privilegiada do Parque para “elite” e a menos atrativa para população carente. Essa segregação vem se intensificando ao longo dos anos, não apenas de forma espontânea, mas sendo influenciada pelo poder público, fortes empresários e organizadores da festa. A formação do território de segregação social mostra que a festa não é homogênea, mas com interesse particular, onde cada grupo vivencia seu festejo, sendo assim a cidade realiza “as festas juninas”, no Maior São João do Mundo. |
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