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Com vistas de como deve proceder o ensino variacionista da língua portuguesa na sala de aula, este estudo traz à luz uma investigação focada em dois livros didáticos de língua portuguesa – 6º ano: Singular e Plural, editora Moderna, e Tecendo Linguagens, editora IBEP, ambos indicados pelo Programa nacional do Livro Didático – PNLD, com o objetivo de verificar como esses livros trabalham o fenômeno da variação linguística. Para tanto, o trabalho fundamentou-se nos construtos teóricos de Bortoni-Ricardo (2004, 2005), Coelho (2007), PCN’s (BRASIL, 1998, 1997), Monteiro (2000), Bagno (2001, 2008, 2013), Soares (2002) e Faraco e Tereza (2005). Utilizou-se a pesquisa bibliográfica e documental, descritiva de cunho qualitativo e a pesquisa aplicada. Para análise dos materiais didáticos, foram selecionadas do livro didático “Singular e Plural” nove atividades, enquanto que do livro “Tecendo linguagens” selecionou-se apenas uma atividade. Essas seleções foram realizadas tendo em vista referências à variação linguística nas atividades que, depois de analisadas, permitiram chegar à conclusão de que, em alguns livros didáticos, o estudo da variação linguística é suficiente para que haja uma boa compreensão e reflexão sobre o assunto, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da competência comunicativa do alunado; em outros não se apresenta de forma tão esclarecedora, o que demanda do professor uma explicação mais profunda e detalhada, para que ocorra um bom entendimento acerca do assunto. |
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