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A sociedade brasileira anseia por mudança no Poder Judiciário, na busca por qualidade na prestação jurisdicional, para atender com eficiência e prontidão as necessidades judiciais da sociedade, promovendo assim o acesso à justiça e o devido processo legal, princípios constitucionais que asseguram a celeridade processual. Esta mesma sociedade vem sofrendo com a morosidade no judiciário brasileiro, deste modo, cabe aos órgãos da justiça diligenciar no sentido de atender aos interesses do cidadão. Outro fator que vem incomodando a população é o formalismo. Não é admissível que nos tempos atuais o formalismo seja exercido de maneira tão contundente em detrimento a maior função do direito, que é a solução de conflitos com a aplicação da lei. O trabalho foi realizado utilizando pesquisa bibliográfica e exploratória, objetivando uma análise de como se poderia dar cumprimento aos processos atingindo seu objetivo final com eficiência e celeridade, verificando e investigando os motivos da morosidade no cumprimento dos processos. É de essencial importância a implementação de uma moderna gestão de pessoas no Poder Judiciário, sendo de total relevância uma boa orientação e treinamento, numa gestão participativa, norteada por objetivos e metas, para um melhor engajamento e comprometimento destes servidores. Incumbe ao Poder Público a prestação de serviços públicos, destinado à satisfação da sociedade, devendo ser observados os critérios da celeridade, modernidade e qualificação dos agentes públicos. Diante disto, o Poder Judiciário tem sido bastante criticado com relação à morosidade e o atendimento ao cidadão, causado pela falta de aplicação de técnicas de gestão, o que vem evidenciando perante a sociedade uma deficiência dos serviços prestados pelo judiciário. Além do mais, os cartórios atuam acima dos limites de sua capacidade de produção, com um número de servidores muito aquém do que seria necessário, se levado em consideração o número de processos em tramitação. Diante deste contexto, novas práticas organizacionais merecem ser implementadas, tendo como principal foco, o potencial humano devidamente qualificado, visto que este é o principal agente para a renovação na gestão pública. |
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