Avaliação da qualidade de vida e fadiga oncológica de indivíduos submetidos a radioterapia

Abstract

O câncer de mama configura-se como um dos problemas de saúde pública que mais acomete mulheres no Brasil, e em sua maioria, ainda é diagnosticado tardiamente, obrigando a prescrição de vários tipos de tratamento, dentre os quais a radioterapia que tem como principal função impedir o crescimento do tumor, uma vez que destrói o DNA das células neoplásicas, causando a morte celular. Entretanto, quando da morte celular, por diversos fatores fisiológicos e bioquímicos, esta célula tende a liberar substâncias que favorecem a fadiga oncológica, por serem tóxicas. Estas, podem interferir na capacidade física e cognitiva do indivíduo, e por esta razão deve ser considerada e tratada. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a fadiga oncológica e qualidade de vida de indivíduos submetidos a radioterapia para tratar o câncer de mama. A amostra é formada por 16 pacientes diagnosticadas com câncer de mama, que foram inicialmente avaliadas e responderam os questionários FACT-F, FACT-B e FACT-G, em momentos específicos do tratamento radioterápico. Verificou-se, após a conclusão da coleta, que o escore da subescala de fadiga, no FACT-F, pontuou em 94,9%, possibilitando afirmar que esse domínio apresentou a melhor média alcançada no decorrer do tratamento. No que se refere ao FACT-B os escores da subescala especifica da fadiga para o câncer de mama, apresentou média afetada em relação aos demais, 90,3%, porém após análise comparativa entre a primeira e quinta coleta evoluiu cerca de 20,3%. Conclui-se que indivíduos submetidos a radioterapia, apresentam os escores relacionados a limitação física, funcional e subescala de câncer de mama mais afetados no inicio do tratamento, porém em evolução cronologicamente positiva até o final deste.