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O presente trabalho aborda o processo migratório sucedido nos romances Vidas Secas (1938), de Graciliano Ramos e As Vinhas da Ira (1939), do escritor norte-americano John Steinbeck. Tratando de uma análise bibliográfica, tomamos por base as experiências vividas pela família de Fabiano em Vidas Secas e pela família Joad em As Vinhas da Ira, haja vista que ambas se configuram em um ambiente rural marcado pela injustiça social. Esta pesquisa tem por objetivo analisar o panorama das representações da migração presente no contexto das referidas obras, em virtude do flagelo da seca, da depressão americana e da opressão social. Além disso, buscamos ao mesmo tempo, aproximações e ou contraposições no que concerne aos efeitos causados pelo movimento migratório na vida dos personagens. Tecemos ainda um breve comentário sobre o papel do romance regionalista na década de 30, empregado como um elemento de denúncia, no intuito de transparecer realidades e verdades que ainda não tinham se tornado públicas. Foi nesse contexto de crítica social que se situou a expressão literária na década de 30, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Para construção dessa monografia, utilizamos como aporte teórico, as discussões de Bradbury (1991), Bosi (2006), Albuquerque Júnior (2011), entre outros. 2011. 46f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2011. |
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