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Análise histomutagênica em camundongos submetidos à imobilização

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dc.contributor.author Lira, Morgana Oliveira
dc.date.accessioned 2017-11-08T16:44:18Z
dc.date.available 2017-11-08T16:44:18Z
dc.date.issued 2016-04-01
dc.identifier.other CDD 576.5
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/14933
dc.description LIRA, M. O. Análise histomutagênica em camundongos submetidos à imobilização. 2016. 45f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016. pt_BR
dc.description.abstract O tecido muscular sofre adaptações em decorrência do uso ou do desuso excessivo. O desuso do tecido muscular pode ser decorrente de lesões neurológicas que causam paralisias ou da imobilização, comumente usada como recurso terapêutico no tratamento de lesões ortopédicas diversas. As adaptações sofridas pelo tecido muscular durante a imobilização podem ser influenciadas pelas variáveis: tempo e posição do membro imobilizado. O objetivo deste trabalho é avaliar o possível potencial mutagênico da imobilização, através do teste de micronúcleo in vivo, bem como as alterações morfológicas dos músculos gastrocnêmios do membro posterior esquerdo dos camundongos machos submetidos ao período de 21 dias de imobilização, em ambas as posições de flexão plantar e flexão dorsotibial. Os animais foram divididos em seis grupos: I- Imobilização da pata traseira esquerda por 21 dias em posição de flexão plantar (IMPE21dFP), II- Imobilização da pata traseira esquerda por 21 dias em posição de flexão dorsotibial (IMPE21dFD), III- Grupo controle negativo/flexão plantar (GC- FP), IV- Grupo controle negativo/ flexão dorsotibial (GC-FD), V- Grupo Controle Positivo (GC+), VI- Grupo controle (GC). Os pesos corpóreos dos animais foram registrados ao início e término do experimento. O sangue foi coletado no primeiro e último dias de imobilização, e ao término dos períodos de imobilização, os animais foram sacrificados e os músculos gastrocnêmios foram extraídos, pesados em balança digital, medidos com paquímetro digital e processados para inclusão em blocos de parafina para obtenção de cortes transversais e longitudinais para análise em microscopia de luz. Na análise morfológica foram analisados o epimísio, perimísio, endomísio, vasos sanguíneos e miócitos. A partir do sangue coletado, foi realizada a contagem de micronúcleos e estabelecida a relação de toxicidade da imobilização. Constatou-se que a imobilização por 21 dias em ambas as posições, desencadeou atrofia muscular bem evidente, mediada por aumento de tecido conjuntivo tanto no endomísio, quanto no perimísio. As fibras mostraram-se com morfologia alterada. Os animais imobilizados apresentaram menor aumento do peso corpóreo entre o primeiro e o último dias de imobilização, em comparação com o grupo controle. Os animais imobilizados em ambas as posições também apresentaram redução do peso, largura e espessura dos músculos gastrocnêmios, em comparação ao grupo controle. Além disso, nos grupos imobilizados observou-se um discreto aumento na frequência de micronúcleos, em comparação aos respectivos grupos controles negativos, indicando que a imobilização pode ser considerada como um fator de estresse com potencial mutagênico, embora neste tempo de imobilização utilizado no presente estudo, esta diferença não tenha sido estatisticamente significante. Portanto, a imobilização acarreta alterações histológicas evidentes e influencia na frequência de micronúcleos. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientador: Aline dos Santos de Maman pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Gastrocnêmio pt_BR
dc.subject Genotoxicidade pt_BR
dc.subject Micronúcleo pt_BR
dc.subject Imobilização pt_BR
dc.title Análise histomutagênica em camundongos submetidos à imobilização pt_BR
dc.type Other pt_BR


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