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O município de Alagoa Nova, situado no Estado da Paraíba, desde os anos de 1990
até nos dias atuais, vem se fortalecendo à expansão de vendas de terrenos, nas
imediações da zona urbana. Um dos bairros inserido nesse processo de expansão
urbana é o Olho d`Água, localizado nas áreas de várzea do município. Apesar de
ser um loteamento legalizado, que passou por todas as etapas de aprovação,
constata-se in loco, que há ineficiência da sua infraestrutura. O estudo pautou-se em
verificar como é feito a comércialização dos dos lotes sem estar, de acordo com as
Leis vigentes do plano diretor do município e a Lei n° 6.766, de 19 de dezembro de
1979 que trata da normatização dos aspectos urbanísticos, sanitários, penais, civis,
registrados e administrativos a serem observados por todas as esferas federativa no
ato de parcelamento do solo urbano. O objetivo do trabalho é compreender o porquê
ocorre a vendas desses terrenos sem infraestrutura adequada, qual a
responsábilidade do orgão fiscalizador e do proprietário dos lotes, qual a intensão há
de quem compram o terreno e analisar a valorização desses imóveis sem
infraestrutura no mercado. Os resultados obtidos foram que a venda de terrenos se
deve a possibilidade do morador adquirir a casa própria por meio de autoconstrução
independentemente da localidade apresentar malefícios para comunidade. O poder
público municipal orgão responsável pela fiscalização, negligência o seu papel
permitindo que o proprietário dos lotes não cumpram as normas que norteam o
parcelamento do solo urbano e vendam terrenos com inexistência de infraestrutura
básica. Em relação alta valorização, se deve pelo procedimento de critérios
especulativo, temporal e localizacional. Outorgou-se pelo método dialélico, uma vez
que, analisa realidade à partir da confrotação de tese ou hipótese, procurando
diagnosticar o papel do contexto social, não de maneira estática mais dinâmica,
através do estudo histórico, cultural, e social. Como suporte teórico o estudo foi
subsidiado autores como: Arruda (1993), Correia (1989), Santos (2009), Sawaya
(2006), Sposito (2004), Rodrigues (1997). |
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