Resumo:
Desde os primordios o ser humano capta água para beber e para as suas atividades domésticas e trabalho das fontes superficiais e quando há ausência deste recurso se faz necessário a busca de uma fonte alternativa que é a busca de outras fontes de abastecimento e a fonte mais próxima aos anseios do homem são as águas subtêrraneas atraves da perfurações de poços artesianos semiartesianos e principalmente em tempos de escassez hídrica, que pode está associado ao fenômeno da seca que é natural e com ela a irregularidade das chuvas e também os altos indices de evaporação faz com que os manaciais baixem o volume fazendo com que a população busque as fontes alternativas para o abastecimento. No semiárido Nordestino as fontes de água subterrânea são em sua maioria de águas salinas o que é inviavel para o consumo humano. O Estado da Paraíba se encontra em cerca de 80% de suas terras sobre a estrutura geólogica cristalina o que não permite a formação de aquiferos com um significativo volume de água capaz de abastecer um grande volume de pessoas. No municipio de Campina Grande e em especifico no bairro do catolé não é diferente a busca de fonte alternativa, fez surgir um fenômeno de perfuração de poços semiartesianos para o abastecimento de casas, condomínios e comércios para aqueles que podem pagar pois se trata de uma obra cara mas com um indicio de um iminente colapso no principal manancial que abastece a cidade. A perfuração de poços mesmo com grande risco de insucesso devido a geologia que só permite a presença de água em suas fraturas e no momento é a única saída proxima aos moradores do bairro do Catolé que mesmo que em sua maioria a água seja salina os poços são perfurados para a amenisar o problema da escassez da água que é indispensavel para a vida.
Descrição:
SANTOS, J. C. G. dos. Caracterização espacial da perfuração de poços no bairro do Catolé, Campina Grande - PB: uma alternativa à crise hídrica. 2017. 49f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.