Resumo:
Este artigo se propõe a verificar as principais motivações da China na sua aproximação do Conselho Ártico. Esta pesquisa teve como objetivo realizar um breve histórico do Conselho Ártico, verificar a decisão da China de aproximar-se do Conselho Ártico, e constatar se a China tem ou não uma política voltada para o Ártico. Para alcançar esse objetivo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica a fim de apresentar um marco atual sobre o tema. Foi possível concluir que a China se utilizou de estratégias bilaterais e multilaterais de aproximação e que suas motivações na sua entrada no Conselho Ártico perpassam pelas perspectivas minerais, energéticas e marítimas que a região pode oferecer, e que mesmo não admitindo uma política oficial voltada ao Ártico, todos os seus movimentos em relação a essa região indicam que ela tem sim uma política direcionada, participativa e estratégica voltada para o Ártico. O artigo é divido em quatro partes: a primeira, perpassa pelos processos de formação e funcionamento do Conselho Ártico; a segunda, trata especificamente das motivações chinesas no seu ingresso no Conselho Ártico; a terceira, traz um diagnóstico geopolítico e as estratégias chinesas de aproximação; e finalmente, a quarta parte que questiona os movimentos da China no Ártico e se de fato existe uma política voltada ao Ártico.
Descrição:
LOPES, V. C. A China no conselho ártico. 2017. 34f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais) - Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa, 2017. [Artigo]