Resumo:
O ambiente de trabalho possui um duplo papel, por um lado proporciona a valorização e o desenvolvimento das pessoas, por outro lado pode gerar adoecimento, encurtar a vida e levar a morte. Entre os docentes, os agravos à saúde se situam na direção contrária dos valores e condutas esperadas para educação. Impedindo que os professores ponham em prática as habilidades necessárias para o desenvolvimento dos alunos em seu sentido mais amplo. O estudo foi realizado com objetivo de avaliar a saúde destes profissionais com base nas relações entre o contexto de trabalho e os riscos à saúde. Foram utilizados dois questionários: a Ficha Sociodemográfica, e o Inventário sobre Trabalho e Riscos de Adoecimento – ITRA. A pesquisa foi desenvolvida com professores efetivos de uma Universidade Pública situada no município de Campina Grande, PB. Observou-se que 54,9% do sexo masculino, 39% com idade entre 46 a 50 anos, 52,4% doutorado completo, 58,5% afirmaram ser casados e 65,9% afirmaram praticar atividade física. Os resultados indicaram que quanto ao contexto de trabalho, os docentes se encontram em um estado de crítico por apresentar escores entre 2,30 e 2,69. A escala de custo humano do trabalho também indicou uma situação crítica, uma vez que a maioria dos escores obtidos apresentou uma média entre 2,30 e 3,69, com exceção do custo cognitivo em que se verificou uma situação grave (3,84). Os resultados críticos e graves das escalas evidenciam que os docentes estão submetidos a riscos à saúde.
Descrição:
VIANA, J. E. B. Contexto laboral: Perfil e riscos à saúde de docentes universitários. 2016. 25f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.