Resumo:
O Feijão-caupi, também conhecido como: feijão fradinho ou feijão macassar, tem grande importância nas regiões onde é cultivado. É difundido nas regiões semiáridas nordestinas, principalmente pela sua adaptação à seca, podendo ser submetido a estresses múltiplos. O estresse provoca modificações na composição das células das plantas superiores, levando em muitos casos à produção e acúmulo de substâncias que alteram seus processos metabólicos, as EROs (espécies reativas de oxigênio), assim como a produção de substâncias osmoticamente ativas, na tentativa de amenizar seus danos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a embebição de sementes de feijão-caupi em silício (1mM), como indutor de tolerância ao déficit hídrico no genótipo BR 17 gurguéia, com o intuito de observar algumas variações bioquímicas ocorridas durante a interação do estresse com o atenuador, no período de pré- semeadura, emergência E crescimento inicial. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Ecofisiologia de Plantas Cultivadas (ECOLAB), localizado no Complexo Integrado de Pesquisa Três Marias, pertencente à Universidade Estadual da Paraíba. O Experimento foi desenvolvido com fatorial 3x5 contando com embebições na pré-semeadura (SE = sem embebição; ES = embebição em silício (1 mM) e EAD = embebição em água destilada) e 5 potenciais osmóticos. O déficit hídrico induzido por Polietinoglocol 6000 (PEG 6000) causa decréscimo no crescimento inicial das plantas de feijão-caupi. As atividades de prolina possuem um aumento significativo no potencial osmótico mais negativo (-0,8 Mpa), o que leva-nos a concluir que as enzimas foram degradadas ou ocorreu uma maior produção de prolina.
Descrição:
OLIVEIRA, A. P. da S. Silício como indutor de tolerância ao déficit hídrico nas fases de germinação e crescimento inicial de feijão-caupi. 2017. 31f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.