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Os contos de fada tem sido, ao longo dos séculos, uma forma de propagar certos tipos de conhecimento/informações para os adultos. Seus estudos de cunho científico tiveram início ainda no século XIX, permitindo-nos percebermos que essa literatura permanece viva em nosso meio. Seu conteúdo nos proporciona vivermos várias experiências humanas, desde as mais trágicas e dolorosas até as mais lindas e encantadoras. Propomos trabalhar, neste artigo de conclusão de curso, a imagem da Bruxa nos contos de fada, compreender a imagem da mesma no coletivo do gênero proposto, a partir de um estudo de cunho analítico sobre a sua imagem se é benéfica ou maléfica. Nossa fundamentação teórica baseia-se em Von Franz (1990), Braith (1985), Chevalier e Gheerbant (2002), Leal (2002) e Warner (1999). A análise mostra que nos filmes hollywoodianos elas protagonizem as cenas, seus desfechos muitas vezes não são os melhores. Isso faz o leitor refletir sobre o fim trágico que muitas vezes as pessoas podem ter por praticarem ações que não são cabíveis mediante a sociedade e, até mesmo, ao religioso. No caso da Malévola, ela consegue um final feliz com a Bela Adormecida e seu final é totalmente inovador, bastante diferente do que é apresentado na versão original. A Rainha Má, ou seja, Ravena recebe o fim da morte, o mesmo acontece com Theodora e Evandora, seus fins são trágicos, pois elas não dão espaço ao sentimento bom. |
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