Resumo:
O presente trabalho tem como objetivo compreender como as práticas de letramento podem contribuir para a inclusão social, sobretudo, por dar vozes aos marginalizados (MOITA LOPES, 2009). Partimos do pressuposto de que o ensino, quando crítico, situado e, sobretudo, pautado na perspectiva do letramento, contribui para uma formação crítica que, por sua vez, possibilita a autonomia dos envolvidos neste processo (FREIRE, 1996). Sabe-se ainda que, para ser letrado o indivíduo precisa apropriar-se das práticas sociais da leitura e da escrita, ou seja, o entendimento do porque ler e escrever. A análise que se faz aponta para a abrangência do termo inclusão e o despreparo da sociedade para arcar com o mesmo. Diante disso, de forma mais específica, o presente estudo visa debater o papel do letramento como fator de inclusão social na sociedade pós-moderna. A metodologia utilizada na pesquisa tem como base um referencial bibliográfico e a análise qualitativa do mesmo utilizado para contexto de pesquisa. Fundamentamo-nos em Soares (2005,2011) Bakhtin (2009), Kleiman (2011), Marcuschi (2008), dentre outros por abordarem o letramento enquanto prática crítica que fomenta o desenvolvimento do estudante em sua integralidade. Acreditamos que o educador deve ser o mediador desses processos a fim de que essas diferenças sejam minimizadas e a escola, torne-se de fato, um local de inclusão social. Dessa maneira, para que a inclusão social exista de fato o docente leve colocar em prática o letramento em sala de aula.
Descrição:
SILVA, R. P. L. Letramento e inclusão social. 2017. 23f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras) - Universidade Estadual da Paraíba, Catolé do Rocha, 2017.