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Influência da microfauna na dieta dos peixes jovenis em um estuário Nordestino Brasileiro

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dc.contributor.author Bezerra, Adailton José Ferreira
dc.date.accessioned 2018-03-13T15:00:04Z
dc.date.available 2018-03-13T15:00:04Z
dc.date.issued 2017-12-11
dc.identifier.other CDD 577.6
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/15719
dc.description BEZERRA, A. J. F. Influência da microfauna na dieta dos peixes jovenis em um estuário Nordestino Brasileiro. 2017. 58f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017. pt_BR
dc.description.abstract Os estuários destacam-se entre os ecossistemas mais produtivos ligados diretamente aos diversos tipos de hábitats, representados pelos ambientes vegetados e os não vegetados. Essa variação estrutural e ambiental entre os mesohabitats favorecem uma diversidade de presas para os peixes, que possibilita a competição intra e interespecífica. Assim o presente estudo tem como objetivo relacionar a influência da abundância da macrofauna no estabelecimento das espécies zoobentívoras em três mesohabitats distintos de um estuário tropical, tendo em vista que um dos fatores importantes no estabelecimento das espécies em um determinado hábitat é a disponibilidade recursos tróficos. O estudo foi desenvolvido no estuário do rio Mamanguape, com programa de amostragem realizado em seis excursões durante a lua nova, no período de chuva (junho, julho e agosto de 2015) e seca (outubro e novembro de 2015, e janeiro de 2016), em três mesohábitats distintos (Bancos de Fanerógamas Marinhas (Seagrass), Planície de Maré Lamosa (Mudflat) e Manguezal). Para a captura dos peixes foram realizados três arrastos perpendiculares à margem com o uso da rede de picaré e para as amostragens de invertebrados bentônicos foram realizados três transectos quadrados de 25x25 cm, coletando manualmente até cerca de 15cm de profundidade, ambos desenvolvidos em cada mesohabitat. Foram selecionadas cinco espécies para análise do conteúdo estomacal de acordo com sua abundância dentro do estuário e sua guilda: Eucinostomus argenteus, E. melanopterus, Sphoeroides testudineus, Achirus lineatus e Atherinella brasiliensis. Foram analisados um total de 1013 estômagos de peixes das cinco espécies. No geral 71 itens alimentares foram registrados, representados principalmente por Porífera, Nematoda, Polychaeta, Echinodermata, Decapoda, Insecta, Mollusca, macro e microalgas. Na macrofauna os grupos mais abundantes foram Foraminífera, Nematoda, Polychaeta e Mollusca. A dieta dos peixes diferiu significativamente dentre os mesohabitats e entre as estações. Na eletividade alimentar os itens que apresentaram maior seleção ativa pelas cinco espécies foram: Foraminífera, Polychaeta errante, Polychaeta sedentária, Brachyura, Cypridea, Ostracoda, Isopoda, Gammarídea, Calanoida, Harpacticoida, Insecta, Larva de Inseto, Bivalvia e Gastropoda. A estrutura dos mesohabitats foi um fator determinante na presença de presas, onde consequentemente influenciou na dieta e abundancia dos peixes nos diferentes mesohabitats. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientador: André Luis Machado Pessanha pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Ictiofauna pt_BR
dc.subject Variação estrutural pt_BR
dc.subject Espécies zoobentívoras pt_BR
dc.title Influência da microfauna na dieta dos peixes jovenis em um estuário Nordestino Brasileiro pt_BR
dc.type Other pt_BR


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