Resumo:
A literatura, como representação da realidade ficcional, é responsável por nos fazer conhecer histórias e vivências de pessoas e/ou personagens que demonstram através da ficção, ou de relatos verídicos a realidade, mimetizada, de alguns fatos históricos e sociais que atravessaram o tempo e a memória. Através de retratos, relatos, símbolos e representações nas narrativas literárias há um reconhecimento de sentimentos e absorção de teorias e pensamentos que são transformadores e libertadores e, por isso, podemos afirmar que há um poder no discurso de uso literário e linguístico presente nos livros. Enfatizamos, nesta pesquisa, as questões da feminilidade, como exibição da mulher na literatura da escritora norte-americana, Marion Zimmer Bradley, com intuito de interpretar estes significados, arquétipos e símbolos, aliada a imagem do Feminino. Nossa fundamentação teórica baseia-se em Bedasee (2000), Rosado (2001), Foucault (1996), Chevalier e Gheerbrant (2009) e Cirlot (2005) Campbell (1990), Barros (1994), Robles (2006), Jung (2002). A análise nos mostra que O fato da vida de Morgana e das outras personagens passarem por tantos desafios, enfatiza mais ainda que as mulheres sejam seres magistrais e não seres inferiores que devem ser menosprezados por causa de uma ideologia e de uma crença. Os valores das mulheres estão acima de tudo isso, pois a figura materna principalmente, por carregar os arquétipos do amor, da energia de acolhimento que apenas um colo de mãe apresenta, a natureza como figura da Deusa mãe da Terra e de todos. O verdadeiro sentido da devoção, da entrega por amor a uma divindade.
Descrição:
CAVALCANTE, L. R. Dissipando as Brumas, ver-se-á a face da Deusa. 2017. 42f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2018.