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Objetivos: Analisar o processo de trabalho do Centro de Material Esterilizado (CME) e identificar sua importância na prevenção e controle das infecções relacionadas com a assistência à saúde. Metodologia: Estudo descritivo com abordagem quantitativa, constituído por uma amostra composta de 08 enfermeiros responsáveis pelo CME ou Centro Cirúrgico (CC) de 8 hospitais da cidade de Campina GrandePB. O processo de trabalho deste setor foi analisado por meio de questionário, considerando, principalmente, como são operacionalizados os processos de limpeza, desinfecção, empacotamento, esterilização e validação dos artigos hospitalares. Utilizou-se estatística descritiva com a distribuição de variáveis em números absolutos e percentuais. Resultados: Observou-se que todos os profissionais eram do sexo feminino e exerciam suas atividades nos CME/CC entre 1 e 5 anos (62,5%). Quanto ao processamento dos materiais, notou-se que 100% dos serviços utilizam a limpeza manual. Os principais produtos utilizados na desinfecção/esterilização química dos materiais foram o cidex (38,46%) e o peróxido de hidrogênio (30,76%). Os invólucros que obtiveram percentuais mais expressivos foram as caixas metálicas (31,81%), papel kraft (27,27%) e tecido (22,72%). Para a esterilização dos artigos termossensíveis ao calor, 87,5% dos hospitais revelaram a terceirização por meio de processos físico-químicos como principal alternativa. A monitorização química revelou o uso do teste específico – Bowie & Dick (33,33%), seguido dos multiparamétricos (25%). Quanto aos indicadores biológicos, 37,5% dos serviços utilizam os indicadores de segunda e terceira gerações. Observou-se parceria entre o enfermeiro da Comissão de Controle das Infecções Hospitalares (CCIH) e do CME/CC em todas as instituições, assim como manutenção preventiva dos equipamentos. O uso de equipamentos de proteção individual e coletiva foi verificado em 75% dos hospitais. Conclusões: Ressalta-se a importância do acompanhamento e planejamento do processo de trabalho deste setor, a fim de minimizar custos e riscos com infecção hospitalar, acidentes e doenças ocupacionais, além de otimizar processos, aumentando a produtividade e garantindo a qualidade da assistência prestada. |
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