Resumo:
A classe docente universitária se encontra submetida a fatores de risco para dores musculoesqueléticas, como carência de recursos materiais e humanos, aumento do ritmo e intensidade do trabalho. A dor musculoesquelética se apresenta no corpo humano em sinal de lesão ou sobrecarga, e a sintomatologia pode ser desencadeada por mau uso e/ou uso excessivo do sistema osteomuscular. O presente estudo objetivou identificar a prevalência de dor musculoesquelética entre docentes efetivos de uma universidade pública. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa realizado no primeiro semestre de 2016, com 82 docentes de uma universidade pública da Paraíba. O instrumento utilizado na coleta de dados foi o Questionário Nórdico de Sintomas Neuromusculoesqueléticos. Os dados foram analisados de maneira descritiva por meio do software Statistical Package for Social Science for Windows (SPSS), versão 20.0. Os dados obtidos revelaram que 67 (81,7%) dos 82 entrevistados apresentaram dores nos últimos 12 meses e 41 (50%) nos últimos 7 dias. As regiões mais sobrecarregadas nos professores no último ano foram a região do pescoço (36,6%), zona dorsal (31,7 %), zona lombar (31,7 %) e ombros (28 %). Estas regiões também apresentaram os maiores percentuais de dor em relação à última semana, e no que se refere ao impedimento na realização de atividades cotidianas. Há necessidade de utilização de manobras visando reduzir a sobrecarga dessas regiões durante atividade laborativa.
Descrição:
FIALHO, A. P. S. Prevalência de dor musculoesquelética em docentes de uma universidade pública. 2016. 26f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.