Resumo:
A automedicação é uma prática comum na população idosa, definida como o uso de produtos, sejam eles medicamentos sintéticos ou plantas medicinais, para o tratamento ou prevenção de doenças e sintomas sem a prescrição, orientação ou acompanhamento de um profissional da saúde legalmente habilitado. Diante disso, o trabalho teve como objetivo avaliar e identificar os determinantes associados à automedicação em idosos. O estudo foi do tipo longitudinal, documental e analítico com abordagem quantitativa e descritiva e acontecerá no período junho a setembro de 2016, em duas Estratégias Saúde da Família, no distrito de Galante em Campina Grande-PB. Os dados foram coletados por meio de entrevistas, mediante aplicação de um questionário sobre automedicação, além das variáveis socioeconômicas e demográficas. Em todas as análises foi considerado um intervalo de confiança de 95% (IC 95%) e significância estatística de p<0,05. Para a análise foi utilizado o pacote estatístico StatisticalPackage for Social Sciences (SPSS) 19.0. A amostra foi composta por 108 idosos, sendo que 66,7% (n=72) pertenciam ao sexo feminino, a maior parte dos entrevistados praticavam a automedicação (80,5%) encontravam-se na faixa etária de 60 a 69 anos (73,1%), era agricultor (55,6%), possuía renda de até um salário mínimo (63,9%), era portador de Hipertensão Arterial Sistêmica (71,2%). Educar a população no uso racional de medicamentos é função de todos os profissionais da saúde, em especial aos prescritores e o farmacêutico, e pode ser utilizada como estratégia para reduzir a automedicação nesta população e consequentemente muito dos problemas relacionados à farmacoterapia.
Descrição:
DINIZ, A. F. A. Avaliação da automedicação em idosos na Estratégia Saúde da Família. 2016. 40f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.