Resumo:
Introdução: As infecções fúngicas nos últimos 30 anos vem sempre aumentando, tornando- se um relevante problema de saúde pública, e dentre elas está a candidose, que está relacionada com levedura do gênero Candida. Atualmente o estudo de substâncias de origem natural vem ganhando espaço com a perspectiva de obter melhor desempenho frente a diversos microrganismos e aumentar as possibilidades terapêuticas, em especial para a candidose oral. Objetivo: Avaliar, in vitro, a atividade antifúngica de um enxaguatório fitoterápico à base de Stryphnodendom adstrigens (barbatimão) e própolis produzido pela Farmácia Escola da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e utilizado na Clínica Escola de Odontologia da UEPB.Método: A atividade antimicrobiana do enxaguatório foi analisada frente à Candida albicans, sendo duas cepas padrão (MYA2376 e ATCC 10231) e dois isolados clínicos de candidíase oral. Foi utilizada a técnica da microdiluição em caldo, para determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Fungicida Mínima (CFM), após 48 horas de incubação à 37°C, utilizando meio de cultura Sabouraud dextrose (caldo e ágar), inóculo padronizado de 10^3 células/mL e Nistatina como controle positivo. O enxagutório foi diluído de forma seriada (v/v) no próprio meio de cultura, a partir da concentração original do enxaguatório (30mg/mL). Resultados: O enxaguatório apresentou atividade antifúngica frente à Candida albicans, com CIM=7,5mg/mL e CFM=15mg/mL. Conclusão: O enxaguatório apresentou atividade antifúngica frente à Candida albicans, reforçando seu potencial para sua aplicabilidade clínica, como enxaguatório bucal no controle da candidose oral e sugere-se a realização de estudos não-clínicos e clínicos, no sentido de constatar sua eficácia e segurança para o tratamento ou controle da candidose oral.
Descrição:
SILVA, L. M. R. da. Atividade antifúngica do enxaguatório bucal frente a Candida albicans. 2017. 34f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.