Resumo:
O câncer de mama é o mais recorrente entre as mulheres, sendo um problema de saúde pública. O diagnóstico precoce é a melhor possibilidade de sobrevida prolongada. Possui diversos fatores de risco e proteção. O objetivo deste estudo é avaliar os fatores de risco obstétricos e protetores correlacionados ao câncer de mama. Estudo transversal, epidemiológico, descritivo e com abordagem quantitativa, realizado a partir da composição de uma amostra aleatória e acessível de 105 pacientes diagnosticadas com câncer de mama, admitidas pelo Centro de Cancerologia do Hospital Fundação Assistencial da Paraíba (FAP). Como resultado, foi possível observar que a amostra feminina estava com faixa etária entre 40 e 59 anos (55,24%), ensino fundamental (48,57%), casada (54,29%), procedentes de municípios pactuados a Campina Grande (50,48%), multigesta (33,33%), multíparas (26,67%), sem história de aborto (71,15%), referindo amamentação na primeira hora (62,75%), duração do tempo de amamentação ≤ a 06 meses (27,18%), que não tiveram intercorrência mamária (63%), que realizou a primeira mamografia entre 40 e 49 anos (43,82%), com histórico familiar de câncer de mama (54,37%), com parentesco em 2ª grau (43,10%), índice de massa corpórea (IMC) indicando sobrepeso (41,84%), apresentando diagnostico de hipertensão arterial sistêmica (82,00%). Como conclusão, evidencia-se a correlação entre o câncer de mama feminino e a amamentação como fator protetor. De igual forma, o reduzido número de gestações e paridade como fatores de risco obstétrico. Salienta- se que não foi encontrada na literatura nenhuma associação das intercorrências mamárias com o câncer de mama. Infere-se, ainda, a necessidade de estudos randomizados para rastrear a população de risco.
Descrição:
SILVA, G. R. de L. Câncer de mama: Uma avaliação dos fatores de risco obstétrico e de proteção. 2017. 31f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.