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Objetivo: estimar a prevalência do abuso de drogas lícitas e ilícitas e seus fatores associados entre universitários brasileiros. Método: Um estudo transversal com amostra representativa foi realizado com 398 estudantes universitários distribuídos por todos os cursos de uma universidade pública, na cidade de Campina Grande, Brasil. Os estudantes responderam a um questionário já validado para avaliação do consumo de drogas, o Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST). Além disso, dados sociodemográficos foram coletados. A variável dependente (abuso de drogas lícitas e ilícitas) foi considerada em score ≥ 4 para tabagismo e drogas ilícitas e ≥ 11 para álcool. Foi realizada uma análise descritiva seguida de uma Regressão de Poisson (p<0,05). Resultados: Um total de 15,6% e 4,5% fazem abuso de drogas licitas e ilícitas, respectivamente. As drogas com maiores frequências foram álcool (12,8%), tabaco (7,3%) e maconha (3,8%). No modelo final permaneceram associadas ao abuso de drogas lícitas as seguintes variáveis: sexo masculino (RP = 2,99; 95% IC: 1,74-5,14), ausência de religião (RP = 1,64; 95% IC: 1,03-2,62) e estar frequentando curso no turno noturno (RP = 1,64; 95% IC: 1,04-2,58). E para drogas ilícitas apenas a ausência de religião (RP = 2,50; 95% IC: 1,01-6,15) permaneceu associada. Conclusão: Indivíduos do sexo masculino e turno noturno do curso superior foram preditores para o abuso de drogas lícitas, enquanto o fato de não apresentar religião mostrou-se associado tanto ao abuso de drogas lícitas quanto ilícitas. |
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