Resumo:
O presente trabalho tem como objetivo analisar as ocorrências de modalizadores bem como descrever a estrutura e função dos mesmos em reportagens. Para tanto, tomaremos por base teóricos como Aristóteles, Chaïm Perelman e Olbrechts-Tyteca (2005 apud MATOS, 2009), Ducrot e Anscombre (1970 apud T. C. G. SILVA 2005), os quais trabalham com a Teoria da Argumentação; Castilho e Castilho (2002), Nascimento (2010a), Nascimento e Gonçalves (2011), com a Teoria da Modalização. Em nossa pesquisa, o corpus é formado por doze reportagem (Brasil em chamas, O ataque é aos políticos, Costumes ainda do lado do crime, Como destravar nossas cidades, A pressa é inimiga da população, A segunda revolução chinesa, Um governo que anuncia muito..., “Tenho vergonha mesmo”, Qual foi o papel deles?, Um estímulo para a economia, Espiões da era digital, Caminhando sem cantar) retiradas de seis edições da Revista Época (duas de cada edição) que circularam entre 24 de junho e 29 julho de 2013. Após analisarmos o material, pudemos concluir através dos resultados, que os modalizadores sevem como forma de argumentação, pois revelam as opiniões e posições do locutor, e que, por esse motivo, a reportagem não é puramente informativa.
Descrição:
VALENTIM, A. F. O uso de expressões modalizadoras em reportagens da Revista Época. 2018. 101f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras/Português) - Universidade Estadual da Paraíba, Monteiro, 2018.