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Tomando como base o romance, Capitães da Areia de Jorge Amado, no qual se encontram cartas vinculadas a varias, instituições que regem uma sociedade; e que determinam e influenciam muitas vezes a vida, de pessoas e principalmente de crianças vulneráveis. Esbarramos com vários aspectos e contestações a respeito do abandono de crianças, nas ruas da cidade de Salvador na década de 1930. As cartas que antecedem os capítulos do romance demonstram como a sociedade se posicionava acerca do tratamento da época, que era vinculado a esses menores; principalmente a ideia de um “cuidado” ilusório que tentavam enunciar para a sociedade. Essas posições são de instituições sociais importantes: a comunicação social, a Justiça, a Igreja católica, a Polícia e a família. A pesquisa de natureza bibliográfica tomou como fonte principal a obra Capitães da Areia, buscou apoio em estudos sobre o menor e as leis no Brasil, através do código de menores, Constituição Federal de 1988, Estatuto da Criança e do Adolescente. A partir, da análise das cartas foi possível perceber que a situação de desdenho, preconceito e abandono bastante forte, na sociedade fictícia da década de 1930 é vista e vivida, com bastante veracidade nos nossos dias atuais, fornecemos também só, á nível de informação, como é difícil a criança negra e pobre, permanecer no âmbito escolar e buscar melhorias de vida, já que o perfil da criança de rua é bastante similar. Na existência de uma sociedade pouco justa e falida, de institutos passíveis de corrupção e nada funcionais, é que adolescentes, pobres e na maioria negros, se veem cada vez mais empurrados pelo mundo fácil dos delitos, e subtraídos de um futuro risonho e próspero, através desse romance é possível levar esse assunto a respeito da falta de oportunidade, que existe em relação às crianças de rua . |
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