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O presente trabalho monográfico tem por objetivo fomentar discussões sobre a temática do fenotípico do cabelo crespo/cacheado em sala de aula, pontuando as possibilidades que este adquire quando inserido no currículo escolar, contribuindo para a educação das relações étnico-raciais na educação formal. Essa proposta dialoga, principalmente, com as indicações da Lei 10.639/03 e com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana buscando, a partir destas, demonstrar a discussão, sobre o cabelo, inserida no ensino de história e cultura africana e afro-brasileira, atentando para o caráter histórico que dispõe, para além da estética capilar. Para desenvolver tal abordagem crítica acerca da concepção social do cabelo crespo/cacheado, a fonte foi o livro de literatura infantil O cabelo de Lelê, escrito por Valéria Belém e ilustrado por Adriana Mendonça que, de forma lúdica, se aventuram a demonstrar o traçado ancestral contido no fio de cabelo. Nesse entendimento a pesquisa, de cunho bibliográfico e analítico, buscou construir caminhos e ferramentas didáticas de combate ao racismo, preconceitos e discriminações raciais que se manifestam a partir da textura do cabelo crespo/cacheado desde a infância e que persistem de diversas formas na sociedade brasileira. |
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