Resumo:
As ocorrências policiais envolvendo o patrimônio das instituições bancárias tem se acentuado em todo o Brasil. Não se diferenciando das demais regiões do país, o Nordeste vem a cada ano apresentando números alarmantes dessas ações com destaque para as modalidades de furto e roubo. Essas empreitadas não se restringem apenas a um Estado, sendo executadas por organizações criminosas que normalmente são formadas por indivíduos de todo país. No Estado da Paraíba essas ações se evidenciam em todo o seu território, sendo encontrada na mesorregião do agreste uma predominância das ocorrências com o uso de explosivos. A organização da segurança pública no Brasil vem consignada na Constituição de 1988 encontra-se estruturada em dois níveis: federal e estadual; estando subordinadas aos Estados as polícias militar e civil, respectivamente responsáveis pelos policiamentos ostensivo e investigativo. E para fazer frente a essas ações o Estado vêm lançando mão, não somente do seu policiamento, mas também de normas jurídicas a fim de coibir a prática desses delitos. Contrariamente, as instituições bancárias vem implantando em vários municípios do Estado postos de atendimento bancários sem nenhum tipo de segurança, o que facilita a prática do crime de furto, tornando-se inclusive um indutor dessas ações. Assim, cada vez mais a otimização dos processos de trabalho tem demonstrado ser de fundamental importância, principalmente diante do déficit de efetivo das policiais. Portanto, a análise criminal apresenta-se como um conjunto de ferramentas que abordam antigos problemas com um novo olhar, resultando em produtos que auxiliam no planejamento operacional.
Descrição:
SILVA, Jaelson Barbosa da. Análise criminal das ocorrências contra estabelecimentos bancários. 2016. 47f. Monografia (Inteligência Policial e Análise Criminal) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.