Resumo:
Este estudo procurou abranger que o problema da segregação socioespacial, apesar de já bastante debatido é um tema em evidência, considerando que esse é um fato que vem penalizando, mais severamente, as populações afligidas de mecanismos básicos necessários a sua sobrevivência, fruto de uma conjuntura econômica – política e social de exclusão. Esta a partir dos últimos anos tem se agravado e crescido tanto que chega a atingir não mais apenas os grandes centros metropolitanos, mas também as pequenas cidades, como é o caso de Remígio – PB. Desta maneira, é necessário realizar reflexões reiteradas sobre o tema que evidenciem a existência do problema relacionando os agentes e interesses envolvidos. O método empregado demanda da observação do fenômeno da segregação socioespacial acompanhado de uma análise descritiva a partir da coleta de dados obtidos na pesquisa de campo. Em conjunto com as perspectivas de alguns autores que nortearam todo o estudo. Os resultados obtidos com a pesquisa, apresentados através de representação gráfica, caracterizam uma sociedade desarmônica, evidenciada tanto na parte social como na formação espacial, referenciando a propagação de valores inibidores da soberania popular e da democracia. A pesquisa em pauta contribuirá para o aumento das informações sobre as cidades de pequeno porte, em particular Remígio, sendo um dos primeiros trabalhos a relatar sobre a Comunidade Vila da Barreira, mas conhecida como favela da Barreira, na tentativa de demonstrar e denunciar os problemas vividos por esta comunidade, além de produzir dados que podem favorecer o desenvolvimento estratégias de minimização dos problemas locais.
Descrição:
CARVALHO, M. L. A. de. Formação de ilhas de pobreza em Remígio: o caso da comunidade barreira. 2011. 50f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011.