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Objetivo: avaliar o conhecimento dos profissionais de nível médio em saúde, vinculados a Atenção Básica, quanto à abordagem aos usuários de drogas. Metodologia: tratou-se de um estudo epidemiológico, transversal, descritivo e quantitativo realizado a partir de 233 formulários aplicados nas Unidades Básicas de Saúde da Família, do município de Campina Grande, na Paraíba. Os dados foram apresentados por meio da estatística descritiva e pelo modelo multivariado de Análise de Árvore de Decisão usando o algoritmo CHAID. Resultados: a maioria dos participantes caracterizou-se por mulheres, entre 36 a 45 anos, casadas, com ensino médio, renda salarial de até 2 salários mínimos, menos de 10 anos de formada, tempo de trabalho entre 6 a 10 anos e não trabalham em outro local. A maior parte alegou conhecer apenas alguns dos usuários de drogas em sua área de abrangência (78,5%). A maioria das UBS não desenvolve ações de promoção e prevenção aos usuários de drogas (76%) e ainda, (48,1%) dos participantes afirmou não ter algum tipo de treinamento quanto à abordagem aos usuários. O CHAID permitiu identificar dois perfis principais: o primeiro perfil foi caracterizado, essencialmente, por Agentes Comunitários de Saúde. O segundo foi constituído, majoritariamente, por Técnicos de Enfermagem, Auxiliares de Saúde Bucal e alguns Agentes Comunitários de Saúde. Conclusão: Os profissionais pesquisados conhecem apenas alguns usuários de drogas e dependentes químicos na área de abrangência da UBSF e apenas um quarto dos entrevistados afirmou existir ações de promoção, prevenção e assistência à saúde relacionadas ao tema nas atribuições cotidianas destes servidores; observou-se que pouco mais da metade questiona as famílias quanto ao uso de drogas e tiveram treinamento para reconhecer os transtornos que podem ser tratados ou monitorados nas UBSFs e para realizar uma abordagem segura aos familiares e aos usuários de drogas. |
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