Resumo:
Introdução: A busca por uma melhor qualidade de vida, associada à prática de alguma atividade física, vem crescendo entre homens e mulheres de diversas faixas etárias, sendo a musculação uma das modalidades mais procuradas. O acompanhamento desta prática por parte de um profissional qualificado é imprescindível para evitar padrões de movimentos inadequados e compensatórios, como o valgo dinâmico do joelho. A avaliação do movimento faz-se importante e necessária para a identificação dos riscos de lesão, possibilitando a elaboração de programas de exercícios preventivos e corretivos, visando a melhora do bem estar e do desempenho das atividades funcionais. Objetivo: Analisar e comparar a incidência do valgo dinâmico do joelho em mulheres praticantes de musculação e mulheres sedentárias, bem como identificar potencial de lesão e sintomas álgicos. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 30 mulheres praticantes de musculação e 30 mulheres sedentárias, com faixa etária entre 18 e 30 anos. A coleta de dados foi realizada no mês de novembro de 2016, através da Avaliação Funcional do Movimento (FMS). Para análise dos dados usou-se o software IBM SPSS Statistics, versão 19.0 e os resultados foram analisados a partir da estatística descritiva, sendo apresentados a média e o desvio-padrão dos valores obtidos. Resultados e Discussões: Considerando os resultados, 60% das mulheres sedentárias apresentaram o valgo dinâmico do joelho, havendo assim uma predominância quando comparadas às mulheres praticantes de musculação (33,3%), através do teste T, demonstrando significância, entre o valgo dinâmico e a prática de musculação. Não houve associação entre a dor e o valgo dinâmico do joelho. Conclusão: A partir da amostra investigada nesse estudo, pode-se concluir que mulheres sedentárias têm maior incidência do valgo dinâmico do joelho, maior sintomatologia dolorosa e maior potencial de lesão nos MMII.
Descrição:
CAVALCANTI, R. R. Incidência do valgo dinâmico do joelho em mulheres praticantes de musculação e mulheres sedentárias. 2017. 27f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.