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A cidade de Campina Grande é uma das mais importantes do interior nordestino, e, na Paraíba, ela se destaca desde seus primórdios como principal localidade interiorana, tendo a mesma, participado de vários momentos importantes da história do estado. Esse seu valor histórico, em parte, tem ligação direta com a chegada da Maçonaria ao município, fato este ocorrido no século XX, mais precisamente por volta do ano de 1923, quando esta instituição começa a participar ativamente dos processos históricos, geográficos e culturais que ali ocorreram e, também, influenciar diretamente na infraestrutura urbana municipal. Tudo isso, faz com que a história desse lugar após esse período se unifique com a do respectivo grupo, visto que foi a partir das ações filantrópicas empreendidas por essa instituição, que a referida cidade passou a evoluir no tocante a questão espacial e paisagística. Sendo assim, a presente pesquisa visa retratar parte desse processo evolutivo de desenvolvimento urbano, apoiando-se na Geografia Humanística através do método fenomenológico hermêutico, com ênfase na observação do fenômeno de evolução ocorrido no espaço onde se deu o trabalho, pesquisas de campo, registros fotográficos que mostram as edificações propiciadas à cidade pela respectiva ordem, criação de mapas que buscam situar o ledor da localização geográfica dos principais tópicos abordados no trabalho, realização de entrevistas com pessoas ligadas á comunidade maçônica da cidade, e por fim, fazer uma abordagem geral a respeito das áreas que mais sofreram influências, resultante das intervenções socioespaciais trazidas pela Maçonaria à Campina Grande. Por conseguinte, todos esses fatores formulam o contexto do qual resulta o presente trabalho. |
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