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A morte parece ter sempre preocupado o homem, em todas as épocas e lugares, tendendo sempre a ser vista como algo negativo, historicamente, ninguém gosta de falar sobre a morte, sobre o fim. Este assunto atemoriza, mesmo sendo uma verdade inabalável. Mesmo, assim, é notável a procura para tentar explica-la, compreende-la e discuti-la, desde os antigos, existe justamente essa necessidade, a qual é sentida pelo homem em conceber um modo de melhor enfrentar a morte e encontrar aceitação frente à inevitabilidade do fim. Diante de tais afirmações o presente trabalho se propôs em fazer uma investigação filosófica, a partir de uma pesquisa bibliográfica, para traçar a trajetória histórica e filosófica de Epiuro, um importante filósofo que estudou a morte e desmistificou os deuses, algo até então, totalmente novo para sua época. Contudo, Epicuro nos faz uma exortação em sua celebre “Carta sobre a felicidade”, onde nos adverte que não devemos temer a morte, porque ela nada significa para nós. Um dia todos nós chegaremos ao fim de nossas vidas e, por crer, que nossa passagem aqui é breve, precisaríamos aproveitar melhor o que é nos proporcionado em vida. Não temos a menor noção do que seja morrer, porque aqueles que já partiram não estão aqui para nos contar como é morrer. Deixamo-nos levar por ilusões, expectativas, ansiedades e angústias em querer saber como é estar morto, ou ainda, se há uma outra vida e como ela é. Epicuro ressalta que a morte é um ser desconhecido para nós e, portanto, como podemos passar nossa existência nos preocupando com ela? |
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