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As discussões acerca do patrimônio natural, originam-se com a preocupação de preservar os
elementos naturais (bióticos e abióticos), correlacionada com a utilização dos recursos
naturais de maneira sustentável, que possam fornecer um equilíbrio em relação a essas
atividades, dentro desse âmbito surge os conceitos de Geodiversidade e Geoconservação, os
mesmos estão intimamente ligados, principalmente se levar em consideração seus conceitos,
com uma perspectiva específica que busca compreender de maneira geral o meio abiótico e
suas relações interiores e exteriores, que mesmo com sua importância, sempre ficou ofuscada
em relação a preocupação com a biodiversidade. Consciente disso é notório que dentro dos
domínios da região imediata e intermediária de Campina Grande, situa-se o munícipio de
Gurjão, que apresenta uma distinta paisagem geológica, geomorfológica e geográfica. O
objetivo dessa pesquisa foi de identificar, descrever e valorar o patrimônio geomorfológico,
de espacializar os geomorfossítios, além de sugerir possibilidades geoturísticas para o
município de Gurjão. Os procedimentos metodológicos utilizados para coleta de dados,
basearam-se em visitas ao campo com o auxílio da ficha de valoração do patrimônio
geomorfológico proposta por Vieira (2014), onde a qual serviu para valorar os
geomorfossítios, e os materiais empregados foram o GPS para georreferenciar as áreas de
interesse, uma bússola para coletar as orientações dos principais afloramentos rochosos nas
áreas trabalhadas e a ferramenta Quantum Gis para localizar os geomorfossítios. Foram
valorados quatro geomorfossítios, sendo eles: Pedra do Pascácio (G01), Serrote dos Algodões
(G02), Praia Deserta (G03) e Pedra da Tartaruga (G04). Os valores calculados para todo o
município de Gurjão, foram: 0,6, para o valor intrínseco (científico), sendo o mais expressivo,
de 0,32, para o valor adicional e 0,47, para o valor de uso e gestão, os mesmos mostram a
necessidade de se investir em práticas conservacionistas. |
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