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Objetivo: Avaliar as características organizacionais das ações de controle da tuberculose no município de Campina Grande/PB. Metodologia: Estudo descritivo, inquérito de Avaliação de Serviços de Saúde, com abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa 77 pacientes que receberam tratamento para a TB no período de Janeiro de 2009 a Maio de 2010. Para a coleta de dados foi utilizado um instrumento componente do Primary Care Assessment Tool (PCAT), elaborado por Starfield (2000), adaptado e validado para o Brasil por Almeida e Macinko (2006), o mesmo foi adaptado para a atenção à tuberculose por Villa e Ruffino-Netto (2006). Os dados foram analisados através do SPSS 13 e foram transferidos para Microsoft Excel 2007 para construção de gráficos e tabelas. Resultados: Com relação aos serviços que diagnosticaram TB foi possível observar que 45,5% foi realizado no Ambulatório de Referência, 35,1% em Hospitais Públicos e/ou conveniados com o SUS, 6,5% em Centros de Saúde e 1,3% em Instituições Policiais, somando-se um total de 88,4% e os serviços de Atenção primária obtiveram 7,8% do total de diagnósticos realizados. O percentual de doentes que realizaram o DOTS no município foi de apenas 37% e um total de 63% não realizaram. Em um universo de 92,6% obteve-se uma representativa de 7,4% de pacientes que realizaram tratamento para tuberculose multirresistente. Os locais utilizados pelos doentes de TB para a realização do DOTS foi que no montante de 22,2% em domicílio, 16% em UBSF/PACS, 1,2% UBS/PACS e Ambulatório de Referência, sendo 59,3% dos doentes que não referiram ou não se aplicava no quesito. Considerações Finais:
Inúmeros fatores interpõem no processo de identificação do diagnóstico, como o acesso ao serviço de saúde, organização e estruturação do mesmo, escassez de profissionais capacitados, a falta de notificação no sistema, dentre outros, que de forma contígua interferem na não identificação, sendo falha no serviço de saúde. |
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