Resumo:
Introdução: A partir da Constituição de 1988, as pessoas com deficiência passaram a ter seus
direitos e deveres assegurados em lei, sendo a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios responsáveis por assegurar saúde e assistência pública de qualidade a essa
população. No entanto, no que concerne a sexualidade dessa população, ao que ainda se
observa, parece não ser um direito de todos, mesmo estando intrínseca no ser social.
Objetivos: Conhecer os aspectos relacionados à sexualidade de pessoas com deficiência física
que estão sendo investigados nas pesquisas científicas. Metodologia: Tratou-se de um estudo
de revisão integrativa, realizou-se busca dos artigos na Biblioteca Virtual em Saúde, entre os
meses de março e abril de 2012. Foram selecionados os artigos que estavam disponíveis na
íntegra gratuitamente e nos idiomas português, inglês ou espanhol, que atenderam aos
objetivos da pesquisa e publicados nos últimos 15 anos. Os dados foram submetidos à análise
de conteúdo, conforme preconiza Minayo. Resultados: Foram encontrados 12 documentos,
mas apenas 5 responderam ao objetivo da pesquisa. Os artigos foram analisados e
identificados por 4 categorias temáticas e suas conseqüentes subcategorias. As categorias
obtidas foram: Função sexual; (In) conformação às condições físicas e sociais; Cateterismo
vesical e Interferências sociais. Considerações finais: Os estigmas gerados ao longo do
tempo dificultam a prestação de assistência adequada às pessoas com deficiência, portanto o
sentimento de incapacidade passa a ser companheiro frequente no que diz respeito,
principalmente, à sexualidade dessa população.
Descrição:
MOURA, A. K. F. de. A sexualidade de pessoas com deficiência física: uma revisão integrativa. 2012. 31f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2012.