Resumo:
Segundo Santo Agostinho, a memória tem um papel importante na manutenção da nossa identidade, pois é através dela que todos os fatos que vivenciamos retornam a nossa mente. Ela, a memória, torna aparente uma das formas basilares de nossa existência, que é a relação com o tempo. Através dela somos capazes de lembrar do passado, ver o presente e projetar-nos ao futuro. Isso fica esclarecido por Agostinho no livro XI das Confissões, onde ele nos explica o tema da temporalidade através da tríade: memória, visão e espera (passado, presente e futuro). Para Agostinho, a temporalidade está ligada ao homem devido ao seu caráter corruptível, e a eternidade pertence ao criador, podendo esta ser entendida como um perpétuo hoje.
Descrição:
SANTOS, Flávia Raquel Gouveia dos. Memória e tempo segundo Agostinho de Hipona. 2017. 19f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Filosofia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2018.