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As quedas sofridas pela população idosa é fator preocupante e muito prevalente nos momentos atuais, o que requer uma maior atenção por parte dos familiares e dos serviços de saúde devido ao grande número de internações e as consequências geradas por esse problema. O objetivo deste trabalho foi Investigar as prevalências, causas e consequências de quedas em idosos. Tratou-se de uma pesquisa exploratória descritiva, de campo, retrospectiva e documental com abordagem quantitativa e qualitativa realizada em dois momentos distintos. No primeiro momento da pesquisa foram analisados 2441 prontuários de idosos no período de janeiro a dezembro de 2013. No segundo momento, a pesquisa foi constituída por uma amostra de 29 pacientes internados vítimas de quedas, considerando a demanda de pacientes internados no período de julho a agosto de 2016. O instrumento utilizado para os registros do primeiro momento foi um formulário pré-estruturado identificando as prevalências dos gêneros, local onde ocorreu a queda, dias de internação e estrutura do corpo afetada. No segundo momento da pesquisa o instrumento utilizado foi um questionário pré- estruturado contendo dados de identificação dos sujeitos participantes da pesquisa incluindo as seguintes variáveis: dados sociodemográficos, registro da queda que gerou a internação. Em relação aos dados do primeiro momento da pesquisa dos 2441 prontuários analisados destes 351 foram dos pesquisados vítimas de queda, perfazendo uma prevalência de 14,38%, com maior percentual em mulheres (65%). A queda de própria altura representou o dado mais relevante (96,5%), o tempo de internação maior foi entre 2 a 4 semanas nas mulheres (67,7%), a parte do corpo mais afetada foi o fêmur (43,9%). No segundo momento da pesquisa quanto aos dados sociodemográficos a faixa etária que mais caiu foi entre 71 a 80 anos (52%), quanto ao estado civil os sujeitos viúvos foram mais contundente (38%), o analfabetismo prevaleceu com 41%. Observou-se após essa pesquisa que a idade é fator determinante na prevalência de quedas em pessoas com idade a partir de 65 anos, merecendo uma atenção especial na prevenção, uma vez que os danos causados pelas quedas podem ser fatais. |
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