Resumo:
Nossa pesquisa examina a tese sobre a embriaguez da alma que Platão apresenta nos livros I e II de sua última obra As Leis. Segundo o filósofo, o prazer e a dor são “duas fontes abertas pela natureza (phýsis)” (Leis, I, 636 d) que embriagam a alma e privam o ser humano de sua razão (metiskonta paraphronas poiei) (Leis, I, 649 d – 650 a), caso não haja uma educação voltada para o exercício dessas afecções. A hipótese norteadora de nossa pesquisa é que através dessa reflexão Platão quer descobrir se é possível administrar a racionalidade ou “ser senhor de si” em estado de embriaguez, ou seja, ser moderado em meio aos excessos.
Descrição:
RAMOS, M. da C. B. A embriaguez da alma nos livros I e II das Leis de Platão. 2018. 46f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Filosofia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2018.