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Este trabalho apresenta como objetivo geral, analisar as construções simbólicas a partir
de recursos como a sinestesia, bem como, o recurso ilustrativo utilizado na produção
estética do romance infanto-juvenil Uma Escuridão Bonita (2013), de Ondjaki, de forma a
apresentar uma junção complementar entre leitura verbal e não-verbal no processo de
liberdade interpretativa propostos na obra em seus silêncios. Tem como cenário Angola,
mas precisamente Luanda, onde a narrativa se passa, trazendo evidências das mazelas e
dos processos de luta e reconstrução de uma nova identidade através dos traços
implícitos de memória. Tem a contribuição de alguns estudiosos, em especial de Rita
Chaves (1999; 2005), Tânia Macêdo (2007), Thomas Bonnici (2009) e Maurice Halbwachs
(1990), com o objetivo de enfatizar o poder da Literatura como fonte de memória, de
expressão, registro e referência na consolidação de identidade(s). Sobretudo, contribuir
com as literaturas africanas, que nesta obra é projetada pela reconstrução memorialista
que nos leva a entender as relações estruturais que estão intrinsicamente e
simbioticamente relacionadas. |
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