Resumo:
Tradicionalmente a formação em Psicologia está marcada pela prevalência da perspectiva clínica, como uma intervenção voltada para modos de diagnóstico e/ou curativo. Porém, esse processo vem se modificando, considerando, dentre outros fatores, a inserção do psicólogo nas políticas públicas a partir da Constituição brasileira de 1988 e se reconhecendo a importância da psicologia social na construção de novas formas de intervenção a partir de uma perspectiva biopsicossocial e do compromisso com a transformação social. Assim, o presente trabalho tem por objetivo analisar e discutir o processo histórico das políticas públicas de assistência social no Brasil, como também de relatar uma experiência de Estágio Multidisciplinar Interiorizado (EMI), promovida pela Universidade Estadual da Paraíba, no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) na cidade de Puxinanã-PB. Nessa experiência analisou-se a dificuldade de atuação do psicólogo a partir de uma ênfase social, de acordo com as Políticas Públicas de Assistência Social. Tais dificuldades podem estar relacionadas com a formação na graduação de psicologia, a qual não possibilita uma associação teoria/prática, nem o desenvolvimento de um pensamento crítico, reflexivo, comprometido com o processo de transformação social.
Descrição:
COSTA, A. D. A. da. O psicólogo e as políticas públicas de assistência social: Relato de experiência. 2018. 40f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2018.