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O controle biológico constitui uma relevante ferramenta para a manutenção do balanço populacional de pragas. Tomando como base o uso de organismos no controle de pragas, esta pesquisa objetivou usar Metharizium anisopliae no controle de cupins urbanos da espécie Nasutitermes corniger. Os cupins foram coletados em áreas urbanas do município de Campina Grande – PB, durante o mês de maio de 2017. No experimento inóculos liofilizados de M. anisopliae, apresentados na concentração de 5x1010 por grama, foram suspendidos em água destilada utilizando agitador magnético até obtenção de soluções com esporos. Partindo da concentração de 5x1010 por grama de inóculo, foram realizados cinco tratamentos, tendo sua diluição mínima por mililitros indicada pelo fabricante: Tratamento 1 (Água destilada, sem adição de conídios), Tratamento 2 – 10g (concentração – 50x1010 conídios/mL) Tratamento 3 - 20g (concentração – 100x1010 conídios/mL); Tratamento 4 – 30g (concentração – 150x1010 conídios/mL) e Tratamento 5 – 40g (concentração – 200x1010 conídios/mL) de inóculos, com quatro repetições e leituras realizadas entre 24, 48, 72 e 96 horas. As soluções foram pulverizadas sobre soldados da espécie N. corniger acondicionados em placas de Petri, cada placa com 10 soldados. Os dados resultantes da mortalidade foram transformados pela raiz quadrada de (X+5) e analisados estatisticamente pela análise de variância e médias pelo teste de Tukey. Com os resultados obtidos, verificou-se que não houve significância estatística para as variáveis tratamentos e horas, sendo significativo pelo teste de Tukey a 1% a interação entre as mesmas. Nas primeiras 24 horas constatou-se uma maior mortalidade de cupins para o T2, seguido de um aumento da mortalidade após 48 horas (7,51), nas 72 horas de monitoramento registrou-se um aumento da mortalidade nos tratamentos T3 (6,93) e T4 (6,75). Considerando o desenvolvimento micelial, observou-se que o micélio vegetativo ocorreu às 72 horas nos T3, T4 e T5. O método de inoculação por contato direto dos insetos com a cultura fúngica foi eficiente, tendo ocasionado 100% de mortalidade nas doses testadas, o que comprovou a patogenicidade e a virulência de M. anisopliae para N. corniger em condições de laboratório. |
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