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O ser humano possui uma relação intrínseca, etnozoológica, desde os primórdios dos tempos com os animais. Esta relação leva a uma interdependência que implica em questões que transcendem à alimentação ou qualquer necessidade humana. Os animais convivem com os seres humanos e revelam uma identidade que não está muito distante, já que, uma vez habitando o mesmo espaço, os costumes e modos de vida são interligados de forma direta e indireta. O presente trabalho objetivou, a partir dos princípios da Educação Ambiental, trabalhar a conscientização e a sensibilização dos estudantes, visando à mitigação das ações antrópicas não conservacionistas em relação aos animais peçonhentos que na maioria das vezes são mortos ou retirados do seu habitat natural, por meio de aulas diferenciadas (lúdicas) e palestras. Para a coleta de dados foram aplicados questionários semiestruturados para estudantes de três turmas do 7º ano de Ensino Fundamental da Escola Municipal Presidente Costa e Silva, situada na cidade de Equador/RN. Das três turmas 83 estudantes responderam o questionário e quatro docentes. Foi possível identificar que existe uma visão ainda baseada em mitos, crendices e histórias populares sobre os animais peçonhentos para estudantes e docentes, a ineficiência no ensino de ciências/zoologia por fatores relacionados ao tempo dedicado as aulas, ensino tradicional e visões equivocadas reproduzidas sobre estes animais, além da escassez de metodologias alternativas fundamentadas na Educação Ambiental, para o ensino contextualizado da zoologia. A utilização de metodologias lúdicas e as palestras possibilitaram uma melhor compreensão dos conteúdos para os estudantes e os docentes, além disso, a Educação Ambiental orienta a prática do ensino de ciências/zoologia na desconstrução de visões distorcidas buscando soluções interdisciplinares e transdisciplinares. |
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