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Estudos de saúde em populações de quilombolas têm sido negligenciados desde o reconhecimento dessas comunidades, por isso, este trabalho objetivou investigar a prevalência e fatores associados à sintomatologia depressiva em idosos remanescentes de quilombos do interior da Paraíba, Brasil. Em um estudo quantitativo, de corte transversal, foram incluídos idosos, de ambos os sexos, com idades a partir de 60 anos. Utilizou-se um questionário sociodemográfico, a escala Geriatric Depression Scale 15 - GDS- 15 e o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Participaram 69 idosos com média de idade de 69,62 anos (DP = 6,87), com predomínio de mulheres (60,9%). A prevalência de sintomas depressivos foi de 55,07% (n= 38). Os não casados, que não exercem atividade agrícola, que tem dificuldades de memória, os que sentem que tem que fazer esforço na maioria das vezes para tarefas habituais, os que ajudam a sustentar alguém e os que escutam que causam muitos problemas a alguém possuem maior prevalência de depressão. Salienta-se para mais estudos que investiguem a saúde dessa população. |
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