Resumo:
Introdução: A população de idosos tem aumentado no Brasil juntamente com a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs). Anualmente, milhares de pessoas são acometidas por acidente vascular encefálico (AVE), alguns indivíduos sobreviventes ficam com plegias e se tornam dependentes para realização das atividades de vida diárias (AVDs), isso afeta significativamente a qualidade de vida relacionada a saúde (QVRS) dos idosos com plegias por AVE. Entretanto, a prática de atividades físicas pode trazer melhoras neurológicas para esses indivíduos, corroborando melhorias na QDRS. Objetivo: Verificar a influência da prática de atividade física na qualidade de vida de idosos com plegias por acidente vascular encefálico. Metodologia: Estudo de revisão integrativa (RI), norteado por meio da questão: “Qual a influência da prática de atividade física na qualidade de vida de idosos com plegias por acidente vascular encefálico? ”. O levantamento bibliográfico foi realizado no mês de novembro de 2017 por meio das bases de dados LILACS, SciELO, MEDLINE, PubMed, BDENF e IBECS com os descritores “Exercício”, “Qualidade de Vida”, “Acidente Vascular Encefálico” e “Idosos”. Após a coleta de dados, foram selecionados 3154 artigos, ao aplicar critérios de inclusão (artigos científicos na íntegra e gratuitos publicados nos últimos cinco anos em português, inglês ou espanhol) e de exclusão (leitura criteriosa do resumo de cada artigo), 16 artigos foram incluídos na pesquisa. Resultados: Ao realizar a leitura criteriosa de cada artigo foram identificadas semelhanças de temática e objetivo dos artigos, a partir disso foi possível agrupar os artigos em duas categorias: atividade física baseada no exercício físico cotidiano em idosos com plegias por AVE e atividade física baseada na realidade virtual (RV) em idosos com plegias por AVE. Discussão: A primeira categoria se trata de estudos que aplicam a atividade física sem fazer uso de tecnologias; a segunda categoria, agrupa os estudos que utilizaram jogos de realidade virtual ou biofeedback visual, sensorial ou auditivo para auxiliar no desempenho dos indivíduos nas atividades físicas. Considerações finais: Em todos os estudos incluídos, as intervenções com atividades físicas realizadas influenciaram significativamente na melhora de vários domínios da QVRS dos idosos com plegias por AVE, trazendo mais uma possibilidade de recuperação para esses indivíduos.
Descrição:
CAMINHA, B. L. M. Qualidade de vida e atividade física em idosos com pleguias por acidente vascular encefálico. 2017. 27f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.