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Diante do ambiente instável onde as organizações se encontram atualmente, as respostas por mudanças nos aspectos inerente a estrutura, recursos e capital humanos, demandam cada vez mais respostas rápidas e inovadoras. Sendo assim, se já é difícil controlar tais aspectos, imagine administrar algo que você não vê, mas sabe que existe, no caso o clima organizacional, uma vez que este pode atuar de forma significativa no sucesso ou fracasso de determinada organização, caso não receba a devida atenção. Posto isso, o Terceiro Setor é composto por instituições não governamentais, as quais possuem caráter privado, mas sem fins lucrativos tendo sua ênfase voltada ao bem estar da sociedade. Sua diferença em relação aos demais setores ocorre devido o Primeiro Setor ser constituído pelo Estado, o qual caracteriza-se como entidade pública; e o Segundo Setor refere-se ao Mercado, que engloba as organizações privadas, ambos os setores visam ao lucro. Sendo assim, se o gerenciamento dos recursos humanos de organizações que visam ao lucro já consiste em uma tarefa bastante complexa, visto que estes são remunerados para desempenhar suas atividades, sem dúvida, gerir indivíduos que são voluntários e não são pagos para prestar tal serviço, torna-se uma missão ainda mais difícil. Todavia, o estudo do clima organizacional possibilita a organização conhecer e compreender o modo como cada voluntário se comporta mediante seu ambiente de trabalho, mostrando sua satisfação ou insatisfação. Assim, o gerenciamento correto do clima organizacional possibilita um diferencial para as organizações não governamentais, pois este pode possibilitar o aperfeiçoamento de práticas de motivação e satisfação no tocante ao ambiente de trabalho, já que, neste contexto as pessoas passam a ser consideradas como um recurso intelectual valioso. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo geral Analisar a visão dos voluntários e gestora a respeito do clima organizacional da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) da cidade de Patos-PB. Trata-se de um estudo caracterizado como pesquisa básica; a abordagem foi quali-quantitativa; do ponto de vista de seus objetivos a pesquisa foi descritiva; do ponto de vista dos procedimentos técnicos a pesquisa é considerada como estudo de caso; os instrumentos de coleta de dados foram: entrevista com a presidente da APAE e um questionário aplicado com vinte voluntários da instituição. A entrevista foi gravada e transcrita, já os questionários foram traduzidos por meio de análises a partir de estatística descritiva tais como: média, desvio padrão e porcentagem. Os resultados encontrados apontam que o clima organizacional predominante nos fatores estudados é o clima bom, visto que o fator Comunicação; Mudança e Satisfação obtiveram médias que se aproximam da quantidade proposta pelo autor da ECO. Todavia, o aspecto Conflito e Motivação, ficaram entre os valores que indicam um clima “equilibrado”. Portanto, conclui-se que o clima organizacional predominante na APAE é do tipo bom, ou seja, ele contribui para que o ambiente organizacional seja agradável, capaz de influenciar positivamente na satisfação e motivação dos colaboradores, aspectos estes que possibilitam melhoria na produtividade. |
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