Resumo:
Este trabalho tem como objetivo a problematização do hibridismo do sujeito cristão-novo no
Brasil no período colonial, momento em que as relações estavam ligadas diretamente ao
sagrado. Usamos duas obras relevantes de Historiadoras de destaque sobre as discussões em
relação a temática da Inquisição no período colonial, Sonia Siqueira e Anita Novinsky. Usamos
como perspectiva teórica dois historiadores e escritores, Michel de Certeau e Roger Chartier
para falar sobre o “Ofício do Historiador” e o seu discurso como verdade Histórica e como ele
representa o seu lugar social de onde ele escreve e para quem escreve. Tendo uma pequena
dimensão sobre o mundo dos cristãos-novos que viviam na Colônia, buscamos dialogar e
debater acerca da interação desse ser híbrido na sociedade daquele período, como se deu e sobre
quais circunstâncias esses cristãos-novos judeus se viram em uma nova terra e uma nova
sociedade em um novo contexto social. Com um olhar de diferentes percepções, vamos fazer
uma análise desse ser e detectar a sua importância na sociedade brasileira, bem como os legados
por eles deixados. Faremos uma viagem sobre a problemática híbrida cultural com ajuda de
outros autores, como Peter Burke com a sua discussão sobre cultura híbrida e com a ajuda de
Néstor García Canclini, sobre as culturas híbridas da América com sua teoria de
“Reterritorialização” que o tal sujeito enfrentou ao chegar na colônia. Também discutiremos o
caráter de resistência em cima da hibridização do cristão-novo, tendo um caráter de identidade
ou de submissão a essa sociedade católica.
Descrição:
SILVA, J. da S. Híbrido: o cristão-novo na sociedade colonial brasileira nas obras de Sônia Siqueira e Anita Novinsky. 2018. 27f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2018.