Resumo:
Nosso texto aborda um tema bastante complexo e ainda não resolvido por aqueles que
buscaram refletir sobre a querela dos universais. Assim, o objetivo central desta pesquisa é
analisar o pensamento medieval acerca deste problema. Para tanto, tratamos o assunto em três
partes: a primeira parte tem como objetivo apresentar um recorte sobre os universais,
recorrendo a Platão e a Aristóteles, na Filosofia Antiga, além de Porfírio que ao escrever sua
obra Isagoge, com a finalidade de que essa servisse como introdução as Categorias de
Aristóteles, apresentou o que mais tarde se tornaria conhecido como o problema dos
universais. A segunda parte tem como objetivo mostrar como se deu a entrada do problema na
Idade Média. Vemos que foi com Boécio, que ao comentar a obra de Porfírio, discutiu o
problema dos universais de tal modo que suscita, até hoje, várias discussões. Já a terceira
parte tem como objetivo apontar, de forma breve, a teoria de Pedro Abelardo sobre os
universais, já que este se destacou, na sua época, como um pensador que procurou encontrar
uma possível solução que oscila entre o realismo e o nominalismo. Enfim, tratamos de um
tema que vem sendo considerado como questão típica e responsável pelo desenvolvimento do
pensar intelectual na Idade Média desde o século X ao século XII e que tem repercussões na
filosofia contemporânea.
Descrição:
Silva. A. M. L. da. O Problema dos universais. 2011. 20f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Filosofia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011.