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Pesquisar disfunções do assoalho pélvico, como a incontinência urinaria, em mulheres atletas corredoras é de primordial importância. O esporte de alto impacto e rendimento necessita de uma boa performance da atleta de elite. Elas participam diariamente de treinos e campeonatos de corrida que exigem muito do condicionamento físico e por isso se torna desgastante. Os estudos revelaram que o exercício que exige grande esforço físico é um fator de risco agravante para a saúde destas e em especial a musculatura perineal provocando assim a incontinência urinária. Essa condição leva ao comprometimento do bem estar físico, emocional, psicológica e social acarretando assim drasticamente a vida no esporte, onde até pode ocorrer a troca da modalidade esportiva e ou o abandono. O presente estudo teve como objetivo investigar a prevalência de Incontinência Urinária em mulheres atletas corredoras. Caracterizou-se como um estudo transversal do tipo descritivo, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada no município de Campina Grande, Paraíba, na “Corrida do Bem” no dia 7 maio de 2017, a coleta foi realizada com 37 atletas corredoras do sexo feminino acima de 18 anos. A pesquisa foi realizada através da aplicação de um questionário estruturado composto de itens como identificação pessoal, histórico ginecológico, e sobre a atividade física das atletas, complementado pelo International Consulation of Incontinence Questionnaire - ICIQ-SF que avalia a severidade, frequência e qualidade que a IU provoca. O estudo obteve uma prevalência de incontinência urinária de 19,4% (n=7) nas atletas. A interferência na qualidade de vida através do questionário ICQ-SF concluiu uma média do escore 3,42 (gravidade leve). Encontrou-se portanto uma prevalência não significativa nas praticantes de corrida de rua, quanto a interferência na qualidade de vida no esporte houve uma baixa média. |
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