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Uma parcela expressiva da população mundial sofre com a hipossuficiência hídrica atual. O consumo de água produzida de processos de dessalinização como, a destilação solar, se apresenta como meio alternativo a essa problemática, que se destaca por usar como fonte energética a radiação solar, promovendo a facilidade na utilização deste método e a consequente melhoria na qualidade de vida destes beneficiados, onde essa, requer uma operação e manutenção mais simples, especialmente por esta ir ao encontro das características naturais de insolação da região. O objetivo deste trabalho é analisar a aplicação de um dessalinizador com o uso exclusivo de energia solar. O processo acontece por meio da dessalinização de uma amostra de água com alta salinidade. O equipamento de destilação é do tipo calha parabólica composta, onde é acoplado no concentrador solar um dessalinizador passivo que imita o ciclo hidrológico, operando na cidade de Campina Grande, Paraíba, no período de outubro a novembro de 2017, onde o equipamento é coberto com vidro ou materiais transparentes, o qual é atravessado pela luz solar focada em ponto especifico, provocando a evaporação da água salina através de aquecimento, posteriormente condensada e recolhida A eficiência do equipamento foi medida através da produção e da qualidade da água (análises físico-químicas) e temperatura. Os estudos iniciais foram executados em Campina Grande, Paraíba, no Laboratório de Pesquisa em Ciências Ambientais (LAPECA), onde avaliou-se a produção de água dessalinizada, registrando maior produção no valor de 416,67mL/m².dia. A temperatura da operação variou entre 30°C, até 68°C. E por fim, foram realizados testes físico-químicos, a fim de verificar a qualidade da água produzida de acordo com a portaria 2914/11 do Ministério da Saúde, estando de acordo os parâmetros de pH, condutividade, turbidez, sódio e dureza. |
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