Resumo:
Introdução: a gravidez e a via de parto são fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de disfunções dos músculos do assoalho pélvico, predispondo o aparecimento da incontinência urinária (IU) após o parto. Objetivo: avaliar a função urinária em primíparas pós-parto vaginal. Método: trata-se de um estudo transversal aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UEPB (CAAE 44775015.1.0000.5175). Participaram da pesquisa 40 mulheres com faixa etária de 16 a 35 anos, primíparas pós-parto vaginal com episiotomia (n=20) e sem episiotomia (n=20). As primíparas foram avaliadas três meses após o parto e verificadas características biológicas, sociodemográficas e uroginecológicas. As características sobre a continência urinária foram avaliadas através do International Consultationon Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF). Resultados: foi encontrada uma frequência de 35% (n=7) de IU em mulheres com episiotomia, 20% (n=4) em mulheres sem episiotomia. De acordo com a pontuação total do ICIQ-SF, o grupo de primíparas com episiotomia (5,35 ± 7,04 pontos) apresentou IU mais grave, comparando ao grupo de primíparas sem episiotomia (1,07 ± 3,70). Numa escala de 0 a 10 pontos, foi verificada interferência da IU de 3,14 ± 4,11 pontos na vida diária de primíparas após episiotomia. Conclusão: as primíparas com episiotomia apresentaram maior frequência de incontinência urinária e maior gravidade na IU, comparadas às primíparas sem episiotomia.
Descrição:
MEDEIROS, S. W. M. de. Avaliação da função urinária em primíparas pós-parto vaginal: Estudo transversal. 2017. 22f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.